Tenho o costume de rever pessoas esquecidas:
num rosto de um desconhecido,
ou na música que passava naquele dia distante;
no escuro do túnel do metrô,
ou na madrugada errante;
no lado de lá do sonho,
no meio do fervor de um levante
Assim distante, tão tanto de mim
quanto de mim, o que fui, ou o que seria:
nem ao fim da poesia
esquecerei de lembrar você
André Café
Nenhum comentário:
Postar um comentário