Dos sonhos e das coisas ditas, um universo em expansão
o desconectar; um mosaico do íntimo e causas últimas;
do nada concreto, ao silêncio gritante e surreal
Falam, sussurram, injetam
doses de loucuras, paisagem e fulgor
para um labor incrível, sem medida aparente
Um salto para o fim, no desplugue do alvorecer,
devoram-te o sono e algumas memórias em xícara de café
emboladas numa viagem caseira a ermo
É o risco diário do acordar
adeus aos mundos de tantas saudades
vão embora amores e saberes;
amanhecem o tempo e o pulmão
André Café e Verônica Rodrigues
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