sexta-feira, 20 de setembro de 2013

(MARGINAIS FARDADOS )


Matava,usava chibata
Me prendia na senzala
Hoje ele ainda mata,
So que agora com bala

Antes,apoiado pelo coronel
Orgulho de ser capataz
Agora a mídia faz esse papel
Orgulhoso continua,em jornais

Mata,me marginaliza
Discrimina a minha pele
De sangue suja minha camisa
E não quer que eu me rebele?

Antes eu usava a capoeira
Não podia contra teu poder de fogo
Hoje tenho voz guerreira
E posso inverter esse jogo

Não me calo perante ameaça
Pois meu povo me abraça
Estou farto,cansado de desgraças
Estamos cansados de ser caça.

Minha arma tem voz forte
Carregada com muitas feridas
Não tenho medo do teu poder de morte
Pois minha arma pode salvar vidas



Tenho coragem,acuso e aponto o dedo
Tu mata inocente
Humilha minha gente
Agora te faço correr com medo.

Gosta tanto de acusar
Doi ser acusado?
Sou prova viva para te incriminar
Pois muitos morreram do meu lado

Sempre teve sede em me humilhar
Sempre fui marginalizado
Agora tenho propriedade para falar
Você é um "MARGINAL FARDADO" .

Autor : Arthur Pereira.

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