quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Retrato
E de nunca saber o que fazer
e de sempre errar compulsivamente
eu me fiz assim: imperfeito,
falho, triste e penso para o lado esquerdo.
De sempre acreditar que dá certo e no
segundo seguinte desistir das coisas.
E sempre enxergar beleza e pureza onde
não há e se há ninguém mais vê!
Me fiz assim inconstante, algoz do meu tempo
e de meu próprio ser desenganado, inocente compulsivo
que sempre acreditou no amor!
Tarcisio Bastos
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