segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Poesia equidistante
Tu, ali distante e aqui sorriso
eu, escrivaninha, tracejos e pensares
há quanto tempo será o "há quanto tempo?"
teremos este tempo? eu espero, sinceramente espero
Mas tu de lá, ladeando sombras e caminhadas
e eu aqui, por Sol e chuva de descaminhos
paralelos e equidistantes, hipotéticos e adjacentes
ao suavizar Château ou amargo-doce 'lúpular'
Tu, numa única linha de ligação
que nem faz rima ou refrão
inversa o que é prosa
reversa o som do violão
Numa nota tão grave, na voz sutil
somos país ou planetas
tu, distante mais um dia
eu, noite de rabiscos
pequenos tragos e simples riscos
tu e eu e tantos: somos poesia
André Café
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