sexta-feira, 20 de setembro de 2013
O verso de zero hora
Madrugada que chega em verso
consumido sono presente de outrora
na demora do frio, o calor de palavras
o clamor dos sentidos, o cume do silêncio
Revolva-me de alguma saída
é o inverso do que eu quero em linha
risca, traceja, caminha, por vontade;
alheia ao âmago do mormaço
Madrugada que finca. imerso
noutro dia a gente se viu
pra mim, desafio desejar-te
risca, traceja, rasgada piedade
André Café
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