quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Sempre, por ela


Um tanto de tudo,
de mudo à canção.
são minhas vontades
verdades e passos:
desfaço o disfarce
da face que duvida.
em vida sou teu;
eu e meus tormentos
momentos de paz
ou mais loucura
que cura ou vicia
dia após tempo
tento só sentir
o devir de teu choro
em coro que me agonia.
havia uma direção
que não nos fez coragem
à margem silenciada
amada que me dista
sem pista do teu querer
e ter que desvendar
achar tantos caminhos
de sonhos do teu riso
avisos que não me cabem
além do teu absurdo
um tudo de tanto
o pranto cessado
dado ao relento
o vento a mercê
pra você e eu
no apogeu do futuro
sem muro, nem ciência
vivência a toda sorte
e arte, em amor, pra toda parte

André Café

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