quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Mesmo que todo riso
Mesmo que todo riso,
conspirando natureza e prazeres,
aromas e sabores
mais forte é o porquê,
sem quê de ternura
Do riso descabido;
em cabide o torso triste
me acompanha feito traje,
num ultraje semeado
em terras que não geram tormentos
Mas insistiu o tempo, em mostrar distorções
As canções de risos, em rios de lágrimas
o dia a favor, desfeito em mágoas
o cálido calor, num tacanho frio
que faz arrepio, duma dor sem rédeas
André Café
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