Enquanto jogava as coisas dele pra fora do meu apartamento, me perguntava onde estava aquele rapaz carinhoso, honesto, presente, fiel. Era esse homem que eu amava e não esse que eu estava enxotando pra fora de casa, esse que guardava mensagens com outras no celular, que me desrepeitou, que jogou tudo nosso fora por causa de capricho, de aventura, falta de vergonha ou sabe-se lá que nome devo dar a isso.
Nenhuma desculpa é justificável. Poxa, se quer ficar com outra pessoa, primeiro fica sozinho, me tirava dessa. Mas não, tem que ser egoísta, tem que mostrar que é viril, homem pegador. Pra mim agora ele é menor que uma formiga.
Se eu perdoaria uma traição? Claro, se Deus me perdoasse por eu torturá-lo minuto à minuto com um ferro em brasas passeando em seu corpo e fizesse picadinho do pintinho dele, acho que sim.
(Rosseane Ribeiro)
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