quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
SAUDADE DE MIM
A chuva constante,
Há chuva em meu ser.
E um frio,
Tão grande...
Que o vinho não aquece.
No findar do outono,
O inverno castiga
As folhas mortas,
Minha alma, à meia luz.
Existe algo cinza
Em tudo que vejo.
Sinto uma saudade
Do calor de meus dias
Dissipando...
Como as próprias folhas
Que o vento não pode levar.
E a água encharcou.
Sinto saudades do sol,
E de mim,
Que em sonhos,
Padece.
Fernando Magalhães Alves.
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