terça-feira, 11 de setembro de 2012

Soneto vivido



A cada passo um compasso
em cada estrada uma nova escada
para amores uma cura para antigas dores
formidável devaneio impagável

embebecido de amizades que ficam no desconhecido.
Imunológico tratamento do ódio enraizado no sentimento de mudança ideológico
ruas, casas, albergues... novos lares sentados ao som de musica de bares.
Aprendizados mais reais não saem em telejornais

são vistas e interpretadas na vivência de críticos turistas.
Pessoas em cada vivência, novidades em cada carência
saudade do lar que não tem mais um fixo lugar

e o tempo... é seu mestre, seu amigo, seu conselheiro
com novos "compas", novos lares descobrindo que o mundo é o seu canteiro
E que suas rimas e falas são sua lição a cada berro de um cidadão.

(Miguel Coutinho Jr.)

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