terça-feira, 25 de setembro de 2012
O médico que quero ser
Não sei. Quem sabe alguém me diga
Ou diga quem sou, quem fui
Conforme quem seja
Talvez a dor que sinta
Molde o fogo que abrasa o peito
Mas há forma que caiba esse ardor?
Não sei. Quem sabe me diga
Seu maior medo, qual seja
Seu maior desejo, que seja
Meu maior desejo.
E andaremos juntos ao final da tarde
E faremos revolução no quintal de casa
Ao som do que há de ser
Faremos dos braços e abraços (de todos)
Pedra e aço
Não de corpos, que a terra corrói
Não de almas, que a vida constrói
Mas médico de vidas
Manoel Guedes de Almeida
17/09/2012
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