quinta-feira, 27 de setembro de 2012
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Cetinosos sonhos de outrora,
Desejos lascivamente carnais
Como bordas vivo-escarlata.
A noite se arrasta sob o plenilúnio
Vestindo-se de sonhos edêneos e miríficos.
A lua irônica sangra com o azul-luzente.
Cetinosos sonhos de outrora,
Anjos da Guarda em noturna aparição
Velam os sonos pudicos da lua,
Velam grinaldas vermelhas em suas urnas
Secretas, íntimas de deuses e demônios -
Aonde à noite alimentam corpo e alma,
Plumas noturnas tocando opostos desvarios.
Os lábios mudos e dicotômicos tocam o véu
De tua boca. Silentes palavras tocam o céu
Balbuciadas aos ventos e calam-se.
Por: Davys Rodrigues de Sousa (2004)
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