Por terra, lágrima e
sangue,
fatiados em todo turno de
nossa gente;
ardor, vigor e fé,
ainda que o pisar
dolente.
Às crias, as águas e
montes,
encarcerados antes dos
olhos;
mas livres, por sermos
seres,
ao fardo dos
intransigentes.
Ao natural, criado e
destruído,
com fome de essência e
equilíbrio;
ainda que rasguem os céus
anis
de progresso pungente.
Para o sul, pelo entorno,
toda palavra é
aprendizado,
cada prática é uma
formação;
façamos ferver a
contradição,
subvertendo, arrebentando
a frágil normalidade;
sobrará pouca saudade
daquilo que queremos
olvidar.
São tranças de tempos
difíceis
que se complicam em
nossas fragilidades,
arquitetadas em preditas
formas.
Porém, do mais alto
torpor,
nasceram as ruínas:
sedimentos fundais
dos sepulcros finais
gerados em contra-atacar.
André Café