Ao nascer dos raios de sol o primeiro que sai há gritar a liberdade é o soberano cantor galo. É o chama pela liberdade do alto de seu poleiro. É aquele que convoca os outros a luta e raramente cala, mesmo sabendo que pode estar nos seus últimos dias de vida.
Ele é como os poetas por vir; que gritam que cantam e chamam muitos outros a terem voz e vez.
“Cantando agente inventa.
Inventa um romance, uma saudade, uma mentira...
Cantando a gente faz história.
Foi gritando que eu aprendi a cantar: sem nenhum pudor, sem pecado. Canto pra espantar os demônios, pra juntar os amigos.
Pra sentir o mundo, pra seduzir a vida.”
Inventa um romance, uma saudade, uma mentira...
Cantando a gente faz história.
Foi gritando que eu aprendi a cantar: sem nenhum pudor, sem pecado. Canto pra espantar os demônios, pra juntar os amigos.
Pra sentir o mundo, pra seduzir a vida.”
Cazuza
A água é fluida e se adequa a todos os ambientes e com o passar do tempo pode ocupar todos os espaços. O barquinho de papel é a liberdade poética ou a livre expressão dos que buscam um espaço favorável a poesia, arte e música.
“Um poema como um gole d'água bebido no escuro.
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como pequenina moeda de prata perdida para sempre na
[floresta noturna.
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição
[de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza.”
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como pequenina moeda de prata perdida para sempre na
[floresta noturna.
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição
[de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza.”
Mário Quintana
(Jader Damasceno)
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