quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sopro e vento. Um barco rumo ...





Que o teu cheiro invada a minha cas. E que você,

ao entrar em minha vida, usurpe de mim todo o amor guardado em meu peito.

Pois meu amor, assim, deprevenido, cairá nu entre os teus braços

E os meus beijos esaraõ entyregues aos teus.

Mas quando roubardes do meu primeiro beijo, meu bem, por favor,

Não te apresses ... E nem te desesperes: tenha toda a paciência do mundo

Pois meu amor ainda precisa se sentir seguro pra se entregar pros teus ensejos

Mas dos meus lábios, enfermos por teus beijos, ó, esses leve-os; beba-os

E quando um dia vieres a libido seminua,

Não digas nada e até me impeça de dizê-los

Desabotoa os botões da tua blusa pra que eu possa ver teus seios

Desabotoa teu peito pra que eu possa ter teu coração.



(Ismael Alves)

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