É sábio também
Aquele que diz basta,
Que consigo arrasta,
A hora do não
É esperto também
Aquele que se basta
Que pra si arremata
E não vive em vão
É malandro o sujeito
Que sabe onde pisa
Que faz quando dá vontade
E não quando avisa
Malandro que é malandro
É sujeito matreiro
Se esconde do sol
Se mostra no nevoeiro
Faz da lua, luz
Da rua, estrada
Do copo, amigo
Da música, amada.
Fernanda Costa
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