A poesia que te traga
em doses convulsivas.
Como um doce, te mastiga
em fatias generosas.
A rebeldia que te cospe
na cara da sociedade.
A sintonia que invade
as casas tão permissiva.
A arte que protubera
de poros insondáveis
em gotas fertilizantes
Avisa que é primavera
de versos improváveis
consumidos em instantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário