segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Desmétrica 0
Poeta plantando ternura
No peito outrora adestrado
foi grito de medo e loucura
no rito de adeus a criatura
da mente e corpo apertados
Nascem fores da inquietude
de afetos, amor e permissão
está refeito em plenitude
o coração que amiúde
encarcerava-se em prisão
O choro e o riso de vez
na paz da linha e da emoção
sem dúvida conte até três
que não há espaço ao talvez
do romper esta união
Do livre e incerto versar
às métricas milenares
poesia já está a voar
nas asas do socializar
pelos infinitos cantares
André Café
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário