sábado, 25 de fevereiro de 2012

Abismo de Verbos Secretos


Abismo de verbos secretos

O vento que flutuava naquela estrada
enfiado pelas ruinas de uma jornada
que se tornara abalada pelo precipicio
onde nunca se tornou o meu sacrifício

O exceto não nos pertence mais
façamos o indireto tornar-se secreto
e completo nesse projeto de concreto
que nada e nem ninguém vai quebrar
o discreto do um medo quieto

Nesse abismo de verbos e verbas inexistentes
A cratera que deixara em minha mente é profundo
Adentrando em minhas veias e nervos
Em meu mais novo sentir por você

Uma taça de vinho aos nossos carinhos
cheios de espinhos que se entrelaçam
em sentimentos amendrontados, mas sinceros
formando um novo mundo, vivenciando atos e afetos

Eu quero uma explosão de conexão
entre os nossos corpos, leves e soltos
expressando uma diversão em profusão
deixando a mesmice abandonar o coração
e que possamos deitar como loucos nesse chão

Carlos Augusto Rodrigues

25 de fevereiro de 2012, às 10h55

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