Sobre ponteiros e areias
Qual a distância entre o silêncio e a palavra?
Qual o espaço entre o vão e a porta?
Inteligivelmente o tempo reina soberano
entre saudades e vontades,
restando ao ser humano
ser refém do ser dominador
Momento certo,
melhor hora,
adequado tempo,
incontrolável demora.
Quando a areia para?
Quando é que fala?
Quando pode entrar?
Quando a hora é agora?
Temporalidades a parte,
a vontade infla
pela majestade renegada,
que deem o cetro à consciência,
que declarem soberania à sapiência.
Se os ponteiros internos cessaram,
no que externos interferem?
que joguem a areia ao vento,
libertem o que não se cala.
Decerto, nada é certo,
mas cabe um pouco de alento,
ao velho tempo.
Suzianne Santos
Qual a distância entre o silêncio e a palavra?
Qual o espaço entre o vão e a porta?
Inteligivelmente o tempo reina soberano
entre saudades e vontades,
restando ao ser humano
ser refém do ser dominador
Momento certo,
melhor hora,
adequado tempo,
incontrolável demora.
Quando a areia para?
Quando é que fala?
Quando pode entrar?
Quando a hora é agora?
Temporalidades a parte,
a vontade infla
pela majestade renegada,
que deem o cetro à consciência,
que declarem soberania à sapiência.
Se os ponteiros internos cessaram,
no que externos interferem?
que joguem a areia ao vento,
libertem o que não se cala.
Decerto, nada é certo,
mas cabe um pouco de alento,
ao velho tempo.
Suzianne Santos
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