CAMINHO DO MEIO
Como a juventude é engraçada!
Sempre correndo desvairada,
De dia ou de madrugada,
Em busca de realizar os íntimos desejos,
Alegando que a vida é curta e não demora a partir.
Ah, quanto de ledo engano
Conscientizar-se-ia a alma imatura
De estar vivendo
Se do presente vislumbrasse,
Sob a claridão da luz,
O porvir que a espera.
Assim meditaria atentamente
Sobre as palavras da sábia alma
Que, aos pés do altíssimo, assim profetizou:
Anda pelo caminho reto
E não te inclina nem direita, nem da esquerda
Porque em nenhuma das extremidades a luz chega.
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