quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Inefaveis evidências




Eu não quero uma presença que me arranque da cama ou que me faça despencar das nuvens quando sonho...
Eu não quero uma presença cheia de “não me toque” e nem precisa tocar meus ouvidos com sua voz...
Eu não quero que afague minha pele, nem me faça subir em montanha...

Onde está o toque real, que mesmo pelo pensamento, me tira a base e mesmo sem dar pinta quase sufoca em uma palavra?
É o toque sutil, que tira o ar, o sono... tira o véu num beijo, num arrepio
Presença calma que estressa os órgãos, me deixa elétrico e bobo,
Tolo ao pensar que sem essa presença existirá só a morbidez...
Estou entre os meus melhores colapsos mentais
Brilhante eles me deixam seguindo a esmo
Sem imaginar no horizonte ,sem ter que precisar passar por isso sem sofrer
Hoje aquele não querer cheio de querer já não me pertence mais .
Penso aonde que errei para não te pertencer
Me desculpo ao saber que sempre serei assim
E ao mesmo tempo me contagio com a alegria que transborda em meu ego
Ao constar que estou sendo certo no caminho que escolhi.
Na verdade eu nunca queria essa falta de querer,
Mas eu posso evita-la e ao mesmo tempo arriscar pelo o que a por vir
Posso ter o poder de sorrir ao ver que você esta se precipitando
Com alguém que com o tempo só tentou encontrar algo de verdade e se redimir.
Com as minhas inefáveis evidencias concretizei
Que eu consigo,sozinho transformar meus grandes segundos
No mais real possível e sentir que você não é o meu bloqueio de simpatia
Sou bobo, sou leal , sou amigo ,sou o meu possível natural
Sou o que sou pra mim,sou o que sou pra todos vocês
Sou o que dentro do seu mundo
Sou feliz porque no errante dele eu escolhi viver
Sou o mórbido em trafego de manipulação
Tentando com o mais eficazes alibes
Que consigo ser feliz sem ter você para sofrer
Sou o que não me identifico mais
E entre os sou estou perdido
Ainda tentando te encontrar
Tentando saber que não quero conto de fadas
Nem mares indomáveis
Sem o sem do seu lado
Sem um você aos meus cuidados
Ainda sonhando em suas mãos conseguir aperta-las
Em seu lado morrer como o seu olhar
Aos nos deitarmos, a enfim te tocar
Estou a tempos enrolando tentando
Manipular as regras do meu próprio jogo
Mas sei que no canto de lá
Aonde nem imagino esta
Eu continuarei sozinho
Continuando dormir para ter a permissão de uma vez com você sonhar .

Myrla Sales & Tody '
29/02/2012

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