sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Deitou, corpo descasando, mas a mente a mil.
Resolveu ligar. Em vão, ela sempre dorme cedo...
-Alô?! – Teve sorte. Era ela, mas não podia falar.
-Me liga mais tarde, assim que der? – Ela consentiu.
Desligou: o telefone, por que a mente continuou ligada.
Beijos, abraços, telefonemas, ciúmes, nos “eu te amo” insistentes que ele dizia mesmo com o fim do amor dela...
Devia ter acabado! E ele... ele não parava de pensar.
Mas tinha esperança, ela não ligaria? Eles deram uma trégua e ele nunca se distanciava, não a deixava ir...
- Talvez ainda...ainda.
Era um jeito de ele acreditar que se importava, que ainda sentia (ainda e só um pouquinho, mas sentia).
Haveriam de ser felizes.
Ele revirava na cama... beijos, abraços, telefonemas, ciúmes, “eu te amo” insistentes que ele dizia mesmo com o fim do amor...
Ele dormiu, ela não ligou.
Millena Valadares
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