terça-feira, 22 de novembro de 2011

Da caçada



(Ai de mim, das tantas vezes que morri!
Ai da dor insana de nascer...)

E então,
unidos pela substância e
pelo furor do estado espiritual.
Profanados pela falsidade e
pela perseguição santa e
irredutível...

Embriagamo-nos!
Pela vastidão da noite interminável
Pelos quatro cantos da sala.
Pelas quatro dimensões do planeta.
Bebemos do céu, do inferno e do sangue!
E de todos,
o sangue foi
prazer, embriaguez e vigília...

Embriagamo-nos.
Bebemos do sangue de nuanças e
do mausoléu de infortúnios.

Pedro Sena

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