terça-feira, 22 de novembro de 2011
Paixão de transcendência
Não!
Não vedes beleza
Onde tudo que há de mais belo é a poesia.
Rasga meu peito em facelas
Acorda o desejo adormecido
Justo quando o que me importa é tua existência?
Teus olhos independem dos meus
Faz-me fantoche
em teu teatro trágico.
Deixes que tua ironia
leve-me ao orgasmo.
Quero deitar-me por sobre
teu corpo.
Profanar tua divindade
Tua beleza casta
Tua pureza sarcástica.
E que o escárnio me dilacere
Que a luxúria
me consuma.
Nada sou e
muito represento.
Mesmo que não
Pedro Sena
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