terça-feira, 22 de novembro de 2011

Da contente despedida



Tu, que és bela,
que nossos abraços
sejam sempre de reencontros!
Fugiremos então às despedidas
E nos encontraremos:
Eu, vivendo,
e você,
sentindo a poesia.
Eu, sofrendo,
e você,
sorrindo a poesia.

(E então, cumprir-se-á esse meu possível destino:
Nesses romances não iniciados, o sofrimento final
será sempre meu.)
Contento-me enfim.

Pedro Sena

Nenhum comentário:

Postar um comentário