Tu, que és bela,
que nossos abraços
sejam sempre de reencontros!
Fugiremos então às despedidas
E nos encontraremos:
Eu, vivendo,
e você,
sentindo a poesia.
Eu, sofrendo,
e você,
sorrindo a poesia.
(E então, cumprir-se-á esse meu possível destino:
Nesses romances não iniciados, o sofrimento final
será sempre meu.)
Contento-me enfim.
Pedro Sena
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