quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Desmétrica 3
I
Passado e guardado
em Literatura
o mestre aloprado
mas com uma ternura
mostrava um bocado
do mundo letrado
em verso gravura
Eu antes largava
jogava pro ar
sequer me importava
em observar
a rima casada
poesia grudada
ao parâmetrar
E hoje até sinto
gostinho por rima
até me permito
entrar nesse clima
mas digo e repito
no que acredito
está bem acima
Sem nada prensado
parede ou sextilha
é lindo metrado
porém armadilha
meu tartarinado
é improvisado
sem seguir uma trilha
II
Amo em tudo poesia
talvez seja minha verdade
pois me visto de folia
poemando a cidade
assim se faz magia
as palavras em rebeldia
se explodem em liberdade
Cada um tem seu pensar
avisado ou sorrateiro
o que importa é festejar
todo fim de cativeiro
liberdade de expressar
amor pra socializar
coletivo por inteiro
Venha então de simbolismo
ou no que tiver vontade
beba a fonte do arcadismo
é a permissão que invade
poesia em modernismo
ou um conto em romantismo
tudo se faz quando ela GIRA!
(André Café)
Desmétrica
Desmétrica 2
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