domingo, 20 de novembro de 2011

Num fechar de olhos


"Morrer, dormir; Nada mais? E com o sono, dizem, terminamos O pesar do coração e os inúmeros naturais conflitos..." (William Shakespeare - Hamlet)


dormir e quem sabe sonhar, pois o sono é a morte retornável, um suicídio sem pecado, onde tudo se apaga, apaga a dor e também o amor
não quero morrer dos mesmos amores, quero amar até morrer, amores que eu ainda não conheço
amores que se lança em meu horizonte distante, que estão ao céu de uma estrada que passeio todas as noites
que a madrugada fria e sombria varra os pensamentos temerosos, e que a ressurreição do amanhecer conceda-me as alegrias perdidas
oh, doce alvorada, venha restituir-me o calor com o sol brilhante e cálido
Astro-rei, permita que o sorriso brilhe novamente em minha face, que eu respire novamente o ar da vida
que as desventuras voem pra longe de meu destino, e que este seja pleno de novos amores, novas esperanças e uma paz esplendorosa  

(Nynna Zamboti)

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