terça-feira, 17 de novembro de 2015

Veleiros


As palavras que ensurdecem;
aquelas em que minha voz, muda
rotas e voltas de amores alheios
conselhos servidos para o mundo a fora

E agora espelho? É por refletir o inverso
que o verso é sina? Assassina vontade
de silêncio ou de piedade sincera;
quimera, pois já se foi mais um deleite

Vida que segue, das palavras que me flutuam;
sendo paz e força para quem procura;
mas nunca será a cura,
que afagará os veleiros dentro de mim

André Café

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