terça-feira, 3 de novembro de 2015
Cruzeiro das almas perdidas
O gondoleiro do tempo já passara,
num deslize suave e lento,
sequestrou quem podia,
abarrotando a embarcação do tormento
E com mesma suavidade, desaparece,
no esquecimento das pessoas, padece ...
Para onde então seguir?
Em qual norte se flutua?
Qual o caminho do por vir?
Em qual sentir não se amua?
O vai e vem das horas
pelos séculos me transportam;
de outrora, nem resquício
em suplício, inexistimos
O despertar das pequenas chamas,
que velam por outro destino, iluminam,
transmutam a sorte fadada,
para as almas que vagueiam sem direção
Pois quando será a hora,
das luzes guias de outros caminhos
para aqueles que em carne viva
seguem tortos, perdidos, sozinhos?
André Café
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário