sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Amor em sépia



Era delírio, o jeito de pensar
Devaneio, o jeito de amar
Um presságio, espanto, quebra-mar
Surreal, abstrato, arte noir

Entendo o que não dá pra explicar
vivo, sinto, sem mensurar
O que é real e cala, pra tudo dizer
O que te mata e fere, de tanto prazer

Na memória tudo lá está
As mãos, o toque,
O cheiro de café,

O violão, a canção,
Aquele frio no pé,

A noite em claro,
Minha fé

Mar e além-mar,
Terra e além-céu,
Onde tudo se encontra,
Duas bocas,
Doce e fél.


(Fernanda Costa)

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