domingo, 1 de janeiro de 2012

Coisa de pele




palavra pra que, quando tudo pulsa?
poema pra que, se meu corpo é tua poesia?

me cheire! me pegue! me morda!

faça de mim, tua morada
do meu corpo, teu endereço

minhas palavras, teu guia
meus sonhos, tua fantasia

me leve em teus braços
me aqueça com teus lábios

afervente esse gelo
que insiste em gelar meu coração.

(Fernanda Costa)

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