sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

‎"You can love me"



Displicentemente cruel
Chega arrancando tudo
Acorrenta nas profundezas da imaginação
Encarcerado, seduz e cega
Insipidez, amor sem remorso
Pulsa como um coração negro
Lindo, frio e perfeito
Desalentada se perde
Abrindo caminho por aquilo tudo
Na superfície, resoluta, imperturbável
Por baixo, abatida, desatada, desfeita
Regurgite criatura maléfica!
O que quer que eu faça?
Que te aborreça ao ponto de me desmembrar?
Nas mãos da mais vesga fatalidade;
Do olhar mais sequioso
Agora você pode me amar...

By Rita Gaver

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