quarta-feira, 25 de julho de 2012
Castigo da solidão
Você foi embora e não teve
Piedade de mim, nem remorso
Nem compaixao de me deixar e de deixar os nossos filhinhos
Naquela moradia nas margem do rio Ribeirão.
Depois que você foi embora
Acabou minha alegria, minha esperança
Meu consolo é chorar, chorar de tristeza
E de pensar que o nosso amor não poderia ter fim.
Mas você tomou ódio de mim.
Sinto na pele a saudade, o desprezo e o castigo da solidão.
A maior vingança para um coração
Enganador para o sofrimento
E a angústia da suadade
Mas precisamos sofrer para aprender a viver.
Autor: José Domingos Cintra
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