Um monte de dores lancinantes
E mais uns punhados de contorções
Que não parava de se remoer
E de mastigar emoções
Estas mesmas as machucaram
Física, psicológica, qualquer-coisa-mente
Os resultados não desmentem
A dor era, de fato, real história.
E então ela foi,
E a deitaram, pedindo calma
Abriram a boca
Fecharam-se os olhos
E uma ponta entorpecente a penetrou
A desacordou
A enterneceu para sempre
Até a hora de acordar e ir pra casa
Confortavelmente entorpecida
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