Nada posso
Todas as minhas
armas
São mero
brinquedos de criança.
Ante a poesia
Sou apenas uma
flor comum
No imenso jardim
de girassóis,
Planeta sem
expressão
A girar em torno
do sol.
Ante a poesia
Me cabe o
voluntário desarme
Da posição
bélica em ataque
E contemplá-la,
tomado de graça,
O sopro de
alento que a alma anima,
Ainda que a alma
esteja presa
Sob espessa
cortina de treva.
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