Qual o quê!
fico pasma com as vistas
Quando vira as costas arrisca
deita, sonha, nunca acorda
A cor do batom revigora
No buteco da esquina se mata a viver
De gole em gole morde o querer
Ansia quando amanhece
Choro sem vela
Culpa sem prece
e só a minha madrugada a padecer
Dê-me a mão, o grão de paz
Dê-me as costas, largas e corajosas
Sem medo dos homens quietos
Protegido pelo sereno
Pelo gesto pequeno
é assim que eu te gostei,
Corrói a música e os meus versos
Só é lúcido quando diz : Perdoe moça, mas eu te venero
Fingi rir, espero.
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