a cana mói gente
inlato labuta
tomo suor em água mineral
combustível de tristeza
consumo o veneno
da terra fértil do poder
religiões armadas
deuses capitais
pago a fé no culto de domingo
bebo cachaça de sangue
me embriago do trabalho
tenho calos como história.
Me traga um café,
quero ficar acordado
para ser uma coisa
que da coisa não sou reconhecido.
Yana Moura
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