Rios de palavras, 1987. Acrílica sobre lona, Leonilson |
Infiltrada em minhas veias
corre solta sem licença
ora fala de receio
e até do que é alheio
sem saber toda sabença
E circula provocando
dando vida aos meus medos
mas também às alegrias
daquilo que se anuncia
pela língua dos meus dedos
É do meu ser um pertence
que jamais me pertenceu
se provoca sobre mim
sobre meu não e meu sim
mas o dono não sou eu
Te respiro gota d'água
tu preenche o meu viver
entre letras se aciona
faz chorar e emociona
poesia, que bom te ter
André Café
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