terça-feira, 10 de setembro de 2013
Do barco
Um barco sem remos
Sem vento, parado no oceano.
As velas são como bandeiras.
Obscura, a noite a dentro.
E a lua a iluminar o pensar
Te leva à esfera azul sem rumo.
É quando se guia nas estrelas
E a vontade não deixa morrer.
Se queres viver como rei
Supera a dor do acorda
Sonha no dormi
Beije no amar
E esqueça...
Esqueça desta noite obscura
Onde teu ego foi derrubado.
E ao mesmo tempo profanado
Este Deus que te julgas.
...
Uma ave com asas
De peito para o vento
O bico corta o ar
E noite nunca chega
O sol, não posso olhar
Mas vejo o horizonte belo para onde sigo.
Me erra, me deseja, me beija, me mostra...
Se é isso que é viver.
Pulo de peito aberto.
Porque viver é está sorrindo para tudo.
Enquanto houver dor no peito.
Mateus Ximenes
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