terça-feira, 26 de julho de 2011
Nuvem
Ela vai, passando com seu descompasso
e passo a passo se desfazendo
e vento a vento se condensando
de diversas formas, cinema,
arte, música, ou coisa alguma,
do nada ao inexistente
persistente em prender meu olhar
o olhar pragmático, positivo-idealista,
conquista a liberdade num pedaço azul
mas nu,
me desprende a atenção
só que despercebidamente
envenena a mente
a próxima construção
cúmulus, cirros, estratificadas
edificadas no campo da ilusão
(André Café)
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