sexta-feira, 22 de julho de 2011

Soneto do Que Não Pode Acontecer



Perambulando bêbado
Por sonhos alheios
Desviou-se de seu próprio curso
Deixou de ser por acreditar.

Rasgou seus mapas
Achou seus sonhos absurdos
Mudou percurso
No rumo alheio foi se aninhar.

Talhando por anos essa história
Onde o amor do sonho faz troça
Torceu, enfim, pra acordar

Acordando o ébrio apaixonado
Lembrou que um dia fora homem
Um desses homens que sonha.

(Gledson Vinícius)

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