segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Do que vejo no espelho

E na imagem do espelho
o reflexo embriagado furta-cor

E no raso do peito
a poesia rasgada em amor

sobretudo que bom seria
sobre o quê seria
seria?

minha alma em refração
movida pelo pesar
desastrosa (o)missão
de ser e amar

(André Café)

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