quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Poesia em homenagem a Wisllan César


Olho no espelho

E vejo um vermelho
Manchado de injustiça
Que o homem cobiça

Olho no espelho
E vejo um alguém
Que como ninguém
Traz o negro para manchar
O vermelho do espelho
Olhando no espelho
Manchado de negro e vermelho
É que luto pela justiça
Contra a cobiça

Olhando no espelho
Manchado de negro e vermelho
É que consigo espernear
É que consigo falar
É que consigo gritar
Falem e gritem o quanto puderem
Amem o quanto quiserem

E mais uma vez
Neste mesmo espelho
Manchado de Negro e Vermelho
Poder oferecer
Vida para os que querem e os que não querem

(Víctor Augusto)

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