segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Sacrilégio



Nem dia nem noite
tempo fincado na pedra
no passado eu vi
no alto da Jurubeba
o comodismo e a discórdia
em mãos alvas, lavadas, a hóstia
um falso sacrilégio...

Por mãos negras erguida
pelo tempo esquecida
Santidade Negra...
Rachaduras expostas
louvor, glória
essa é a minha história
perdida, destruída, esquecida

e GLORIFICADA!

Cânticos e louvores,
um rio de rezas perdidas
Partindo uma história:
Suor, sangue, carne... Karnak

São Benedito, rogai por nós!

(MarcoFoyce)

Nenhum comentário:

Postar um comentário