quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Minha poesia estomacal da noite


É noite
insana fome me consome
com dois tragos, eu deságuo uma cerveja
e uma meota de mangueira
nem queira atestar o que sinto
contestar o recinto
detestar se eu minto
há flores na mesa, tome-as pra si
é o meu jeito sério de ruborizar você
a mercê, da larica com bucho cheio
eis que veio indagada
poesia estomacada
digerida em folia

(Marcos Foyce e André Café)

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