quinta-feira, 3 de novembro de 2011
O ROUBO DO CORAÇÃO EM APUPOS
Ossos mortíferos se misturam no vento áspero
Coligindo elegias dinâmicas dos erros automáticos
De enormidade desordeira que declina a ciência iluminista
Copiam-se fórmulas doloridas de amor moribundamente
Escrevendo compreensão piedosa, frágil e etérea
Papos avulsos, combinação em cópias de alforria
Libertem-se das alianças movidas pela súplica
Grogue, capada e sedimentada pelo estorvo conjugal
Babando eminentemente no caderno de paixões secretas
Que se misturam com ódios farmacológicos de noites honrosas
São chamados de casal mais fecundo e harmonioso
Aprendizes de separações, doutores das leis omissas
Com direitos e deveres enrabichados pela mentira tratante
Eles tratam de fabricar psicologias reversas
Peregrinando nesse rochedo que autoriza a abreviatura
Assinem a fantasia da realidade do amor clandestino
(Bruno Baker)
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