segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

DO AMOR E DA METÁFORA BARATA



Vou dizer que o medo que tem


Queimando a história dos dias
                                               inversos
Os desleais foram passados.
E a pergunta densa...
                        - Agente se vai sem saber que amou.

Esses olhos são imencionáveis.
O sertão das muitas voltas
E o vazio de todas as vielas
Sem segredar,
                        o desafio se confunde.
Medo do medo
Muitas vezes...
                        - Agente se vai sem ter amado.

A folha se desprende
Do caderno da memória
Da árvore do coração...
            Da metáfora barata!
Algumas vezes...
                        - A gente se vai porque amou.

Pedro Sena

Nenhum comentário:

Postar um comentário