segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Surpreenda-me
Perguntam-me do tempo
E em que tempo
Se há um passado
E se esse passado agora é o futuro
Perguntam-me sem perceber.
Surpreenda-me, me leve daqui, mas não daqui.
Mostre-me até onde a imaginação é tentadora
Se suas doces intenções suportam o amargo de minha realidade.
Aproxime-se aos poucos
Sem demorar em perceber
Sem posar para o paraíso
Ou queimar no inferno.
Um tempo para se ter um tempo
E não apenas ficar parado
Relutando em pecados.
É preciso assumir
Por mais que fuja dos erros
Foi um prazer cometê-los.
Surpreenda-me e não peça sempre as mesmas coisas
E muito menos mude as palavras
Porque seu olhar não engana
Suas intenções não mudam.
E não são negativas
É apenas uma negação
Em aceitar que possa ser capaz de surpreender.
E não há desculpas,
Não há para fugir
Histórias de romances
Ou coisas.
Bruno Luiz
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